Conjunto de materiais que, uma vez aplicados, conferem impermeabilidade às construções. Existem basicamente dois sistemas: rígido e flexível. Basicamente, o sistema de impermeabilização rígido é indicado para estruturas que não se movimentam ou que não sofrem deformações. Exemplos: caixas d’água, piscinas enterradas, fundações. O sistema flexível ao contrário, é indicado para estruturas sujeitas a movimentação como: lajes de cobertura, reservatórios elevados, etc.
O tipo adequado da impermeabilização a ser empregado na construção civil deve ser determinado segundo as solicitações impostas pelos fluidos (água e gás) nas partes construtivas. As solicitações podem ocorrer de quatro formas distintas:
a) imposta pela água de percolação;
b) imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral;
c) imposta pela umidade do solo;
d) imposta pela condensação de água.
O sistema de impermeabilização adotado deve atender às exigências de desempenho, tais como:
a) resistir às cargas estáticas e dinâmicas;
b) resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração do substrato, ocasionados por variações térmicas;
c) resistir à degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, químicas ou biológicas, decorrentes da ação da água, de gases ou do ar atmosférico;
d) resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d’água e umidade do solo;
e) apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade físico-mecânica compatíveis com as solicitações previstas em projeto;
f) apresentar vida útil compatível com as condições previstas em projeto.
Por tudo isso, é fundamental a elaboração de um projeto de impermeabilização que especifique o melhor sistema, atendendo as interferências externas da estrutura (temperatura, vibração, vento, etc) e internas da estrutura (dilatação, acomodação).